sexta-feira, 15 de junho de 2012

Como funciona o Sistema de Zonas




O mundo encontra-se repleto de tons e matizes, gerados pela luz, a arma dos fotógrafos. 
Quanto maior é o controle da luminosidade, melhor é o resultado que se obtém nas imagens. 
Mas para isso é necessário entender que cada fonte de luz emite um tipo de onda (luz), com 
variações de temperatura relacionadas entre si nos tons, nas cores e contrastes. 
A principal fonte de luz disponível para os fotógrafos é o sol. O astro-rei gera o branco mais 
puro que se conhece. Mas quando o objectivo é registrar a realidade, tal qual a vimos, surge 
um problema: o olho humano vê muito mais do que a emulsão fotossensível regista. 
Qualquer fotografia contém menos detalhes do que os nossos olhos vêem. Por outro lado, 
durante o processo fotográfico existe perda de informação que acorre, principalmente, nos 
pretos acentuados e nos zonas com excesso de luminosidade (em geral, ficam subexpostas). 
Daí a necessidade de se medir a luz que incide sobre o assunto fotografado. É o único modo 
de se conseguir uma aproximação dos contrastes e das tonalidades à realidade. O sistema de 
zonas é um eficiente instrumento para alcançar este objectivo. 



                                               O Fotômetro 
Para se entender o sistema de zonas, é preciso compreender o funcionamento do fotómetro, 
instrumento que permite combinar a abertura de diafragma e velocidade do obturador. 
Embora sejam considerados precisos, estes dispositivos baseiam-se na quantidade média de 
luz que existe numa cena. Por isso, quando um quadro possui tonalidades de contraste muito 
claras ou muito escuras, a fotografia corre o risco de ficar escura ou “superclara”. Estudos 
concluíram que a maioria dos objectos fotografados reflectem 18% da luz que recebem. 
Assim, uma escala de tons que vai do preto profundo ao branco máximo apresenta, no meio, 
um tom de cinza que representa esses 18% de luz reflectida. Do mesmo modo, os outros 
tons ou cores possuem também tons correspondentes (no que se refere à emissão de luz). 
Essas tonalidades são ferramentas básicas do sistema de zona. 


                                               Como Funciona 
O sistema de zonas funciona da seguinte forma: divide-se uma imagem em onze zonas, 
desde o preto profundo ao branco absoluto, passando por todos os tons de cinza. Depois 
compara-se os tons na tabela de zonas.  
Os objectos que estiverem na zona 5 (equivalente à reflexão de 18%) são registados 
conforme a leitura do fotómetro. Se o fotógrafo pretender fidelidade às tonalidades de zonas 
mais claras, deve abrir o diafragma ou aumentar o tempo de exposição. Se quiser optar pelo 
registo preciso de tons mais escuros, tem que fechar o diafragma proporcionalmente à faixa 
em que está. Em geral, a distância entre cada zona corresponde a um ponto no diafragma ou 
no obturador. Conscientemente, ou não, a maior parte dos fotógrafos utilizam este sistema. 
Eles analisam a luz e as cenas com alguma atenção para os contrastes das cores e conforme 
a sua leitura, fazem compensações na leitura do fotómetro para garantir que a imagem fique 
perfeita. Existem ainda alguns fotógrafos que recorrem a técnica do Bracketing.    




BRACKETING - um recurso alternativo 
O Bracketing é uma técnica que consiste em fazer várias fotografias de uma cena com 
diferentes aberturas e velocidades (um ou dois pontos acima e abaixo da leitura indicada 
pelo fotómetro). É um recurso que amplia as possibilidades de acertar na mediação da luz, 
conseguindo, pelo menos, uma imagem com a tonalidade desejada. No entanto, há quem 
prefira não utilizá-la, pois tem um custo alto e não é muito prática.
O Sistema de Zonas em estúdio 
O sistema de zonas é particularmente útil para se conceber o fundo de uma cena fotografada 
em estúdio. O sistema de zonas permite que um fundo branco seja transformado em preto. 
Para isso, basta posicionar a luz de forma que incida somente sobre o objecto sem atingir a 
parede.  
No momento em que a diferença entre a luz do objecto e do fundo superar 5 pontos na 
abertura, a parede estará preta, porque a luz do fundo é inferior à do assunto principal. Se a 
fotometria for feita no objecto, ela nem será registrada e, assim, o fundo ficará preto.

                           

domingo, 29 de abril de 2012

Antes da Ampliação...

Antes de fazermos as ampliações dos fotogramas, temos que fazer testes para sabermos se nosso filme está apto para a ampliação.
O teste é feito com apenas uma tira do fotograma e ele é exposto em diversos tempos e aberturas até acharmos o que iremos usar na ampliação.
Abaixo, os testes que foram feitos na aula do dia 25/04/12.







 Fotos feitas no Estúdio fotográfico do núcleo de produções artísticas com alunos como modelos e reveladas no laboratório preto e branco. ambos no prédio 11 da Ulbra.
Diego Jonko


Processamento do negativo - a revelação fotográfica


Fotografia - Técnica Fotográfica
Escrito por Filipe Salles
Dom, 26 de Abril de 2009 17:52


I. Princípios Básicos


Comecemos nesta parte por desfazer um erro muito comum: chamar equivocadamente REVELAÇÃO ao ato de deixar um filme num laboratório e pegá-lo uma hora depois com as fotos em papel, como se fosse um processo mágico. É preciso esclarecer, portanto, que primeiramente trata-se de dois processos, um para obtenção de um negativo e outro para a obtenção de uma cópia em papel. E, em segundo lugar, cada um desses processos se divide em diversos outros processos, e que iremos estudar para a compreensão do fenômeno fotográfico.
Portanto, àquilo que normalmente chamamos de revelação, é na verdade um processamento, razão pela qual este é um termo mais adequado a chamá-lo, e cuja função é obter a MATRIZ para as cópias, que, no caso da fotografia, é o NEGATIVO.
Vamos esmiuçá-lo:

2. Processamento do Negativo P/B

Primeiramente, diz-se que um filme é VIRGEM quando ainda não recebeu nenhuma luz; caso contrário, dizemos que foi EXPOSTO, isto é, recebeu exposição de luz.

2.1. Exposição

Na exposição de uma emulsão fotográfica, ocorrem alguns fenômenos de ordem atômica com os halóides de prata. A luz que incide sobre a prata numa proporção de contraste, isto é, objetos que refletem pouca luz não sendo sensibilizados e os demais sim, tende a transformar estes últimos em átomos neutros, mas que não se distinguem dos demais se vistos neste estágio, nem mesmo a nível microscópico. Nesta etapa, onde os halóides de prata ainda não são visíveis, chamamos a imagem apreendida no filme de IMAGEM LATENTE.

2.2. Revelação

Para que tais átomos modificados pela ação da luz tornem-se visíveis e distintos dos demais, faz-se necessária a intervenção de um agente REVELADOR, ou seja, um composto químico capaz de traduzir esta diferença atômica em forma de enegrecimento das partículas. Em palavras simples, o que o revelador faz nada mais é que promover uma oxi-redução, oxidando a prata para que ela fique visível como prata metálica. Os principais agentes reveladores conhecidos são o Metol, a Hidroquinona e a Fenidona, e são a base para a maioria dos reveladores existentes no mercado, apesar de existirem outros agentes.
Existe um grande número de tipos de reveladores diferentes, cada um com propriedades específicas e que podem ser usados para fins diversos. Podemos classificar, primeiramente, em quatro os tipos de reveladores mais comuns:

1) Reveladores normais - Também chamados "universais", mantém o contraste a que o filme foi exposto e são adequados para praticamente todos os filmes P/B. Os mais comuns são o D-76 e o Dektol (Kodak), assim como o ID-11 da Ilford.

2) Reveladores rápidos - Possuem tempo de revelação reduzido, como o HC-110 da Kodak, mas podem aumentar drasticamente o contraste, se for puxada a sensibilidade do filme em até 100%, com aumento significativo do grão.

3) Reveladores de alto contraste - Não revelam tons intermediários de cinza, fazendo o negativo adquirir somente resposta ao preto e ao branco, sendo ideais para fotolitos, cópias para impressão gráfica de textos e litografia.

4) Reveladores niveladores - São reveladores que compensam erros de exposição, equilibrando os contrastes anormais da iluminação. Necessitam de condições especiais e não podem ser reutilizados.

2.3. Fixação

Entretanto, embora o revelador transforme a imagem latente em visível, ele o faz apenas nos halóides sensibilizados. Todos os grãos da prata que não sofreram ação da luz continuam na emulsão, e mantém suas capacidades fotossensíveis, de maneira que ainda podem se alterar se novamente expostos. Destarte faz-se necessário um outro procedimento que tem duas funções básicas: retirar os grão não atingidos pela luz e estabilizar a imagem revelada da prata metálica que formou a imagem. Este procedimento é feito pelo agente FIXADOR. O fixador reduz os grãos de prata não sensibilizados a uma suspensão invisível de átomos que é eliminada na última etapa, a LAVAGEM, feita com água. Desde sua descoberta por Herschel, o fixador mais comum tem como base o tiossulfato de sódio, apesar de existirem outras fórmulas.

2.4. Interrupção

Só que o revelador, sendo uma base, e o fixador, sendo um ácido, a incompatibilidade química entre eles causa manchas significativas na imagem final, razão pela qual é necessária uma etapa intermediária entre revelação e fixação, e que neutraliza o efeito do revelador, permitindo assim o contato do filme com o fixador. Essa etapa chama-se INTERRUPÇÃO, e seu agente o INTERRUPTOR. (Note-se que, apesar de estar citado após o fixador, ele é, na prática, uma etapa intermediária entre revelador e fixador)
Além de ser importantíssimo para neutralizar o revelador, o interruptor também é eficiente por sua capacidade de interromper imediatamente a ação do revelador, já que este atua sobre os halóides sensíveis de maneira progressiva. Cada filme possui um tempo de revelação próprio decorrente de sua sensibilidade e da forma como foi exposto. Alterar este tempo equivale a modificar o contraste original e desviar-se da exposição correta, ainda que tal prática possa ser feita com intuito proposital. Assim o interruptor também ajuda a manter rígido o controle sobre o tempo de revelação ou as alterações neste tempo que o fotógrafo julgue necessárias. O interruptor pode ser simplesmente água ou ácido acético diluído.

2.5. Lavagem

Última parte do processamento do negativo, e de importância capital para garantir a qualidade do negativo, a lavagem é responsável pela eliminação de todos os resíduos químicos ainda impregnados na base de acetato ou na gelatina da emulsão. A lavagem deve se estender por pelo menos 10 minutos em água corrente, para um resultado eficiente, sob pena de permanecerem manchas no negativo, comprometendo seriamente sua cópia.

Portanto, temos as seguintes etapas do processamento partindo da imagem latente até o negativo estável:

1) Revelação
2) Interrupção
3) Fixação
4) Lavagem


Positivo P/B

No processo reversível do Preto-e-Branco, os princípios são os mesmos, mas é adicionado, após o banho interruptor, um agente BRANQUEADOR. Ele tem a função de inverter a imagem negativa, eliminando a imagem de prata sensibilizada e velando os halóides que não foram atingidos pela luz. Assim, o processamento reversível grava no filme as áreas escuras, e não as claras, deixando a imagem final transparente e positiva.


3. PROCEDIMENTOS PARA PROCESSAMENTO DO FILME

A revelação de um negativo deve seguir algumas normas básicas para que os resultados sofram um mínimo de alteração. Em primeiro lugar, os reveladores necessitam de um tempo mínimo de atuação na película para promover a transformação da imagem latente. Em segundo lugar, uma temperatura específica para atuarem corretamente. Portanto, a relação tempo/temperatura é que irá reger as condições mínimas desta etapa do processamento.

Embora a temperatura da revelação colorida deva ser rigidamente controlada, há uma margem de possibilidades maiores nos filmes preto-e-branco, ainda que com limites. A temperatura ideal para a revelação do filme preto-e-branco é entre 18º e 24º centígrados. Para cada temperatura, inclusive maiores e menores que esta, existe uma tabela de compensação no tempo da revelação, que é fornecida pelo fabricante de cada filme. Assim, para a revelação correta, é fundamental consultar esta tabela de tempo/temperatura para atingir os resultados esperados.
O processamento completo do filme deve ser feito mediante algumas etapas manuais, no caso da utilização caseira. É necessário um tanque de revelação e uma espiral para enrolar o filme, que podem ser adquiridos nas casas especializadas, bem como um pequeno contingente de acessórios, como frascos para estocagem dos químicos e um tanque de água corrente para a lavagem.
                                                                          Espiral

                              Tanque de revelação                            Filme sendo enrolado na espiral

                                                     

2) Findo o tempo de revelação, deve-se retirar o agente revelador pela tampa apropriada (que não deixa passar luz) do tanque. Lava-se com água em agitações enérgicas ou com 1 minuto de agitação suave no caso do uso do agente interruptor.

                                                   Esquema de agitação para revelação


3) Retira-se o interruptor da mesma maneira e adiciona-se o fixador. O uso do fixador deve ser igualmente controlado de três maneiras: a) Segundo indicações do fabricante; b) Segundo teste realizado na ponta da película, que deve ser retirada antes do filme ser enrolado. Mergulha-se o pedaço do filme no fixador e se verifica o tempo necessário para que a película fique transparente. Se apresentar uma coloração magente, o tempo é insuficiente; c) Uma medida geralmente válida, 5 minutos mais 20% do tempo utilizado no revelador. Esta medida funciona melhor nos filmes Kodak Tri-X e Plus-X, devendo este tempo ser aumentado no caso de películas T-Max. Como regra geral, adota-se 10 minutos como tempo universal do fixador. Se a película apresentar tons de magenta, deve-se retomar o processo por mais algum tempo.

4) Terminada a fixação, o filme pode ser retirado do tanque e exposto a luz, pois os haletos de prata já estão estabilizados. O filme deve ser lavado, ainda dentro da espiral, num tanque que possua um sistema eficiente de circulação de água, pois caso contrário, poderá apresentar manchas decorrentes de resíduos químicos mal lavados. A lavagem deve se estender por 20 minutos.

5) É recomendável, depois da lavagem, o uso de um detergente, cuja função é eliminar bolhas de água que causam densidades desiguais e fixando-se na película, também ocasionando manchas indesejáveis. O produtos para esse fim, chamados genericamente de Photo Flow, também podem ser encontrados nas boas casas do ramo.

6) Secagem. Coloca-se o filme numa presilha e assim o pendura, tanto numa estufa quanto num varal, e espera-se até que esteja totalmente seco. Se ele estiver ainda molhado e for enrolado, a gelatina da base poderá grudar no suporte e a imagem poderá descolar, inutilizando-a!

Após a secagem o manuseio do filme deve ser feito com muito cuidado. Só se deve pegar o negativo pelas BORDAS, sem amassá-lo nem dobrá-lo. Se ele for pego no meio do fotograma, manchas de gordura da pele ou sujeiras serão visíveis na ampliação, assim como amassados e dobras.


Armazenamento do negativo

O negativo deve então ser armazenado de maneira que não amasse, não fique em contato com outra superfície porosa (incluindo outros negativos) e possa ser visto com facilidade, para uma melhor eficiência na escolha do fotograma que será ampliado. O melhor suporte para este armazenamento correto é o chamado PRINT FILE, folha de plástico com divisões em que a tira de negativo é cortada e inserida nestas divisões. A folha transparente protege o filme e permite sua visualização rápida sem contato manual com a emulsão.

BIBLIOGRAFIA DE APOIO:

ADAMS, Ansel . O Negativo. São Paulo, Editora SENAC, 2001
LANGFORD, Michael. Fotografia: Manual de Laboratório. São paulo, Melhoramentos, 1981
MUSA, João Luiz & PEREIRA, Raul Garcez, Interpretação da Luz. São Paulo: Olhar Impresso (1ª Edição), 1994
SCHISLER, Millard W.L. Revelação em Preto-e-Branco, A Imagem com Qualidade, São Paulo, Martins Fontes/Senac, 1ª edição, 1995

Creative Commons License
Escrito por: Prof. Filipe Salles*
Colaboração: Rodrigo Whitaker
Diagramação: Laura Del Rey

Informações extraidas no endereço:
http://www.mnemocine.art.br/index.php?option=com_content&view=article&id=126:revelacao&catid=45:tecnica-de-fotografia&Itemid=68




terça-feira, 17 de abril de 2012

Ampliação de Fotografias

No processo de revelação preto e branco, digamos que todo o trabalho é feito manualmente.
Sabe aqueles filmes em que aparece um cara em uma sala escura com uma luz vermelha? ai se coloca o papel em uma recipiente com um produto químico e vai aparecendo a imagem? é quase isso. na verdade, nos filmes aparece apenas a última parte desse processo fantástico.
Vou detalhar o passo a passo desse processo de revelação fotográfica.

Em primeiro lugar, temos o auxílio de um Ampliador. ali que começa tudo. pois vamos ajustar o diafragma da lente (abertura) para podermos captar a imagem exposta sobre uma bancada. mas já chego a essa parte.
Regulamos o diagrama basicamente em 8 para ficar padrão a todos os alunos. Após isso, regulamos o nosso temporizador. onde vamos regular o tempo em que a luz do ampliador ficará acesa para fixar a imagem.
Mas fixar a imagem onde?
Já regulamos o diafragma em 8, já colocamos nosso temporizador em, digamos, 15 segundos, já temos o nosso material sobre a bancada...mas como vamos fotografar esse tal "material"? que material é esse?
O material pode ser qualquer coisa. objetos sólidos ou translúcidos.
Agora vamos ao principal, o "PAPEL FOTOGRÁFICO". Pois sem ele, nada disso seria possível.
Antes de usar o papel fotográfico, é importante saber qual o lado que será usado. pois esse papel não pode ser usado dos 2 lados. e mais um pequeno detalhe, como todo o processo é com a tal "luzinha vermelha", é nela que vai se saber qual o lado do papel. ou no escuro mesmo. mas ai vai da sensibilidade de cada um para saber qual o lado da emulsão e qual as costas do papel. eu não tenho essa dificuldade pois trabalho com isso a muito tempo e...bom, não vou falar de mim, vamos voltar ao processo.
Antes de colocar o papel sobre a bancada, regulamos onde a luz do ampliador irá atingir. regulamos a sua altura e a luz tem que passa de "1dedo" de cada lado do papel. após fazer isso, colocamos o papel sobre a bancada com o seu material encima. escolha uma posição para cada material ou coloque aleatoriamente, tanto faz. é de sua preferência. após isso, dispare seu temporizador e espere. após a luz apagar, retire todo o material de cima e pegue o papel para o próximo passo: fazer a imagem aparecer. MAS COMO SE FAZ ISSO?
Vamos lá para o segundo e mais importante passo. OS QUÍMICOS!!

Acima de outra bancada, encontramos 3 bandejas com os seguintes químicos:
REVELADOR, INTERRUPTOR e FIXADOR.
Vamos dar alguns banhos no nosso papel fotográfico?

1º Banho: REVELADOR DEKTOL (1:2)
Tempo: 1 minuto, agitando a bandeja de forma uniforme sem parar;

2º Banho: INTERRUPTOR

Tempo: 1 minuto, agitando a bandeja de forma uniforme sem parar;


3º Banho: FIXADOR
Tempo: 10 minutos, agitando a bandeja de forma uniforme sem parar;

4º Banho: ÁGUA CORRENTE
Tempo: 10 minutos. apenas deixe de molho por esse tempo.

Estes tempos são considerados se os químicos forem novos. se já forem usados, varia o tempo de cada banho.

Após esse banho demorado, já estamos vendo a nossa foto pronta. mas precisa secar, não vamos sair com a foto pingando pelo chão do laboratório. passamos nossas fotos pela secadora e pronto. temos nossa foto em preto e branco prontinha p/sair mostrando para os outros e dizendo; EU QUE FIZ!
Viram como isso tudo não é mostrado nos filmes?

Aqui vão algumas das minhas fotos feitas em aula. algumas com materiais sólidos, translúcidos e orgânicos nas primeiras aulas de laboratório preto em branco com seus respectivos tempos de exposição.Fotografado no laboratório fotográfico do MPA do prédio 11 da Ulbra no final de fevereiro de 2012. azar, eu gostei!





Mais uma aula de Pinhole!!


  1. No dia 28 de Março de 2012, tivemos mais uma aula de Pinhole. a famosa "foto de lata".

    1. Desta vez, em vez de bebidas como modelos, usamos Bichos de pelúcia. a composição ficou muito boa e mais uma vez, o resultado final foi surpreendente.



Uma rápida explicação do que significa PINHOLE





  1. Basicamente, uma pinhole é uma câmara escura com um furinho em um dos lados (feito com uma agulha) e com uma folha de papel fotográfico preso no outro. Ao se abrir o furinho a luz penetrará na câmara e fixará a imagem no papel fotográfico por meio de uma reação química entre a luz e a película existente no papel fotográfico.
    Em uma máquina convencional e mesmo nas modernas digitais, o papel da lente é focalizar o objeto e dar nitidez à imagem fotografada. O diafragma e a velocidade do disparador controlam a quantidade de luz que entra na máquina. As máquinas automáticas fazem todo esse ajuste.

    No caso da pinhole é o furinho que faz esse papel e por isso ele deve ser o menor possível. Isso é importante, pois a quantidade de luz é regulada pelo diâmetro do furinho e pelo tempo que o mesmo permanece aberto ao se fotografar. Como esse diâmetro é constante, o tempo de exposição é enorme em comparação com as máquinas convencionais, variando de 10s segundos a minutos, dependendo da quantidade de luz ambiente no momento da foto.
    Fonte:
    http://www.aurelionespoli.com.br/page1001.aspx


    No dia 21 de Março de 2012, tivemos nossa primeira experiênccia com essa arte que para muitos é uma bobagem. pensava assim também até conhecer realmente o seu significado. e posso dizer que tive que rever meue conceitos sobre isso.
    Minha 1ª aula de Pinhole teve como "modelos", garrafas coloridas. valia de tudo. de garrafa pet com suco colorido, até garrafas de bebidas de verdade. sempre lembrando que as fotos que são feitas, são em preto e branco. as cores são apenas para dar tonalidades diferentes.
    Aula muito produtiva.
    E antes que perguntem: Não, não bebemos as modelos!!

    Acima, nossos modelos e o resultado final!